domingo, 16 de agosto de 2015

SAUDADES DA MINHA INFÂNCIA

                                SAUDADES DA MINHA INFÂNCIA

   

Olá meus amigos e caros leitores, hoje escrevo estas linhas com muito orgulho pois ao escreve-las vou relembrando do meu passado, sou nascido e criado em Duque de Caxias, terra no qual aprendi a ama-la independente de suas dificuldades e dos maus tratos no qual ela é conduzida nas mãos de pessoas que só visam a si e não a cidade propriamente, também do que esperar de nossos governantes, vamos fazer a nossa parte, vamos ensinar as pessoas e os nossos filhos o verdadeiro exercício de cidadania, pois se dependermos deles a sociedade irá de mau a pior.
     
Em Duque de Caxias existe um bairro chamado Chacrinha, onde passei a minha infância, sou filho do Sr. Manoel Clemente e dona Lidionora, conhecidos como Sr neca e dona Branca, que já residem no bairro pelo menos a setenta e três anos, este bairro sempre foi um bairro tranquilo, e existe uma praça que servia de encontro para todos, a praça hoje em dia e chamada de vereador Melquisedeque Dias de Oliveira, mas nem sempre foi assim, antigamente nesta praça existia alguns bancos onde um menino gostava de ir lá  e sentar-se a tarde para contemplar tudo que estava por perto, o armazém da Dona Senaí, e do Sr. Vitor um português, e do seu Malaquias que era dono de um grande armarinho, mais esta praça também tinha um ar fresco era lindo ver as pessoas passarem e cumprimentar-se com um bom dia ou um boa tarde ou um boa noite, as árvores que ali existiam eram frondosas e traziam sombras suficiente para cada pessoa que ali estava, nos dias de domingo era maravilhoso assistir o culto ao ar livre pelos irmãos da Assembleia de Deus da Chacrinha, igreja na qual pertenço desde os primeiros dias de vida, pois meus pais também foram um de seus fundadores, ainda me lembro quando ia comprar pão e escutava a minha vó louvando ao Senhor, a sua voz era tão alta que da praça dava para escuta-la, a praça também era ponto final do ônibus Chacrinha, ele era azul e branco e como as ruas não eram asfaltada ele ficava na cor amarelada ou seja as partes que era branca ficava empoeirada dando uma tom de cor no qual não fora pintado.
 Aproveito este momento para agradecer a cada um  dos professores, por sua lealdade e por ter me ensinado e também a todos meus irmãos o caminho do saber, nos conduzindo com tranquilidade os seus conhecimentos, mais lá da praça também se via o armazém do sr. russo, onde eu comprava as minhas balas e bolo da Ana Maria, quando tinha alguns trocados, havia também na esquina da rua Paulo de Fronten um bar do SR, Peixoto, (hoje bar do barba),pai da professora Lígia que foi uma das minhas primeiras professoras na Escola Euclides da Cunha, no bairro existe outra professora de português chamada Maria Baptista, mais não podemos também esquecer das Prof. Dilma, Gilceia, Sonia, Marlene,Clara,Ivone,Gláucia e outras. 
 Sou de uma família humilde mais que soube aproveitar as poucas chances que a vida lhe deu, não ficaram olhando para as dificuldades, foram a luta e estudaram, e hoje todos são formados, graças primeiramente a Deus e a seus pais que lhe indicaram e persistiram em encaminha-los para o caminho do bem, e finalmente aos professores que tiveram paciência para nos educar.
   A praça hoje está bem modificada, e o bairro evoluído não é nem sombra do que era no passado, as casas foram modificadas e a vizinhança modificou, porém falta no local posto de saúde, creche, posto policial e escola técnica, hoje há mercado, padaria, uma drogaria, a praça possui um coreto que abriga os motoristas, cobradores e fiscais da empresa de ônibus União, mais o que me dá maior prazer é estar na praça e ver a Rua Santos Dumont, e saber que ali é o local onde tudo começou, assim como foi a infância de meus pais, se passou a minha também na praça da Chacrinha, local de encontro e alegria. 
      
              Tenho orgulho de ser filho desta terra, 
                                Pois ela só me trouxe alegria,
                                                   Sou da Chacrinha, 
                                               Sou de Duque de Caxias,
                                      Quero morar nela, enquanto viver.
                                     

                                                             Emanoel clemente
                                                             Historador  Feuduc

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